01/08/2013
09h01 - Atualizado em 01/08/2013 10h07
Produção industrial brasileira cresce 1,9% em junho, mostra IBGE
Em maio, a atividade fabril havia recuado 1,8%,
segundo a pesquisa.
Na comparação com junho de 2012, a atividade fabril avançou 3,1%.
Na comparação com junho de 2012, a atividade fabril avançou 3,1%.
Do G1, em São Paulo
37 comentários
A produção da indústria brasileira voltou a crescer
em junho, registrando alta de 1,9%, contra queda de 1,8% (dado revisado) no mês
anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (2) pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o IBGE, três das quatro categorias de
uso e 22 dos 27 ramos pesquisados avançaram na comparação mensal, com as
variações mais significativas partindo de farmacêutica (8,8%), máquinas e
equipamentos (3,2%), outros equipamentos de transporte (8,3%) e veículos
automotores (2,0%).
Outras contribuições positivas relevantes
vieram de máquinas para escritório e equipamentos de informática (11,4%),
indústrias extrativas (2,4%), celulose, papel e produtos de papel (2,9%),
produtos de metal (3,5%) e alimentos (0,9%). Na contramão, a queda mais
signicativa partiu de refino de petróleo e produção de álcool, de 4,1%, foi a
mais significativa, conforme aponta a pesquisa.
Na análise das categorias de uso, bens de capital
avançou 6,3%; bens de consumo duráveis cresceu 3,6% e de bens de consumo semi e
não duráveis, 2,9%. O setor produtor de bens intermediários não registrou
variação.
Comparação anual
Na comparação com o mesmo período de 2012, 13 atividades tiveram avanços nas produção - com a maior variação vindo de veículos automotores, que avançou 15,4%.
Outras contribuições positivas partiram de máquinas
e equipamentos (10,0%), refino de petróleo e produção de álcool (5,9%),
borracha e plástico (9,7%) e de outros produtos químicos (4,4%). Por outro
lado, ainda na comparação com junho de 2012, entre as 14 atividades que
reduziram a produção, os principais impactos foram observados em edição,
impressão e reprodução de gravações (-6,7%), bebidas (-5,4%), indústrias
extrativas (-2,7%) e produtos de metal (-4,2%).
Na análise das categorias, bens de capital cresceu
18% em junho de 2013; bens de consumo duráveis, 4,5%; bens de consumo semi e
não duráveis, 2,3%, e bens intermediários, 0,4%.
No índice acumulado para os seis primeiros meses de
2013, frente a igual período do ano anterior, foram registradas taxas positivas
em três das quatro categorias de uso e em 15 dos 27 ramos pesquisados. A
variação mais significativa foi vista em veículos automotores (14,9%), que
permaneceu exercendo a maior influência positiva na formação da média da
indústria.
Entre as categorias de uso, bens de capital (13,8%)
mostrou maior dinamismo e o setor produtor de bens de consumo duráveis (4,9%)
também apontou expansão acima da média nacional (1,9%). A produção de bens
intermediários apontou ligeira variação positiva (0,4%), enquanto a de bens de
consumo semi e não duráveis recuou 0,6%.
Nenhum comentário:
Postar um comentário