segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Governo reduz imposto de importação de 298 produtos

A Câmara de Comércio Exterior aprovou queda de alíquota a até 2% para itens não produzidos no Mercosul


BRASÍLIA. Em mais uma rodada de reduções da tarifa de importação, para reduzir custos de setores ao mesmo tempo estratégicos e sensíveis da economia, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou nesta terça-feira a medida para 298 produtos das áreas de bens de capital (máquinas e equipamentos), de informática e de telecomunicação. Esses itens foram incluídos no regime de ex-tarifário, que permite a queda da alíquota a até 2% para bens não produzidos no Mercosul.
A redução do Imposto de Importação vai valer até 31 de dezembro de 2012. Fora do regime de ex-tarifário, as alíquotas para bens de capital são de 14% e para bens de informática e telecomunicação, de 16%. Os segmentos mais beneficiados com as concessões são os de mineração, siderurgia e de autopeças.
De acordo com a Camex, os investimentos globais previstos relacionados aos novos ex-tarifários chegam a US$ 4,6 bilhões e os valores relacionados à importação de equipamentos são de US$ 570 milhões. Os produtos serão importados principalmente da Alemanha (26%), da Itália (16%), dos Estados Unidos (13%) e do Japão (11%).
Os projetos relacionados aos novos ex-tarifários têm objetivos diversos. São exemplos abastecer o mercado interno, aumentar as exportações, diversificar a matriz energética brasileira e melhorar o transporte urbano.
Entre os principais projetos vinculados à medida estão a construção de uma usina de pelotização (processo de beneficiamento de produtos químicos e minério de ferro, por exemplo) e de um novo minérioduto. Também se destaca a instalação de uma nova fábrica de motores, com capacidade para produzir 120.000 unidades por ano, e de uma usina de biocombustíveis.

Fonte o Globo.
 
 Até mais!!!


segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Importação bate recorde e superávit da balança é o menor desde janeiro

Em novembro, saldo positivo da balança comercial somou US$ 583 milhões.
No acumulado do ano, superávit sobe 75,3%, para R$ 25,9 bilhões.

 As importações bateram recorde histórico em novembro deste ano, quando a média diária de compras do exterior somou US$ 1,05 bilhão, informou nesta quinta-feira (1º) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

 A média diária é considerada, por especialistas, o melhor critério para comparações, pois elimina a diferença de dias úteis existente entre os meses. Em valores absolutos, entretanto, as importações somaram US$ 21,19 bilhões e não foram as maiores da história - perdendo para agosto deste ano (US$ 22,28 bilhões).

 Fonte G1

terça-feira, 8 de novembro de 2011

No primeiro semestre de 2011, o comércio exterior brasileiro registrou corrente de comércio recorde de US$ 223,6 bilhões, com ampliação de 30,1% sobre o mesmo período de 2010, quando atingiu US$ 170,5 bilhões.
As exportações encerraram o período com valor de US$ 118,3 bilhões e as importações de US$ 105,3 bilhões, resultados igualmente recordes. Em relação a 2010, as exportações apresentaram crescimento de 31,6% e as importações de 28,5%. Estes crescimentos significativos indicam a solidez da progressiva inserção brasileira no comércio internacional.

O saldo comercial atingiu US$ 12,97 bilhões em janeiro-junho de 2011, significando ampliação de 64,4% sobre o consignado no primeiro semestre de 2010, de US$ 7,9 bilhões, motivado por um maior aumento das exportações em relação às importações.

Na comparação com 2010, as vendas de produtos básicos cresceram 44,0%, e os semimanufaturados e os manufaturados se ampliaram em, respectivamente, 29,6% e 19,1%. O grupo de produtos industrializados respondeu por mais da metade (50,3%) do total exportado pelo Brasil no ano de 2011.

Do lado da importação, as compras de matérias-primas e intermediários representaram 45,4% da pauta total, e as de bens de capital, 21,6%, demonstrando que a pauta brasileira de importação é fortemente vinculada a bens direcionados à atividade produtiva. As importações de bens de consumo representaram 17,3% e as de combustíveis e lubrificantes, 15,6%. Sobre 2010, a categoria de combustíveis e lubrificantes foi a que registrou maior crescimento, de 39,2%, seguida de bens de consumo (+31,1%), bens de capital (+27,5%) e matérias-primas e intermediários (+24,8%).

Por mercados de destino, destacam-se as vendas para a Ásia. As vendas aumentaram 37,9%, garantindo à região a primeira posição de mercado comprador de produtos brasileiros em 2011, superando América Latina e Caribe e a União Européia, que também registraram aumento expressivo de, respectivamente, 23,9% e 31,4%.

 Fonte MDI

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Importação de etanol pelo país em 11/12 superará 1 bi litros

O Brasil importará 1,1 bilhão de litros de etanol anidro na temporada 2011/12 para atender a demanda crescente em meio a uma quebra de safra de cana no centro-sul, disse o presidente da Unica (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), Marcos Jank.


Segundo ele, as importações previstas para 11/12, maiores dos últimos tempos e que superam de longe os 78 milhões de litros da temporada passada, já consideram a redução na mistura de etanol na gasolina, de 25 para 20 por cento, anunciada no mês passado e que deve entrar em vigor em outubro.
"É uma importação natural frente ao tamanho da quebra da safra, uma importação de 4 por cento (da produção nacional) é uma importação necessária frente a uma quebra de safra superior a 15 por cento", afirmou Jank à Reuters, após participar do Euromoney Seminars, em São Paulo.
Há quem espere volume ainda maior de importação. A consultoria Datagro estimou em 1,49 bilhão de litros o volume a ser comprado no exterior.

Jank acrescentou que a moagem de cana do centro-sul do Brasil, que produz cerca de 90 por cento da safra nacional, ficará abaixo da previsão atual da Unica.
"Vai ser inferior a 510 milhões de toneladas, não temos o número ainda", afirmou.
Várias consultorias importantes do setor, como a Kingsman e a Canaplan, já trabalham com uma safra inferior a 500 milhões de toneladas em 11/12.
Na atual temporada, a produção brasileira sofre efeitos de adversidades climáticas nos últimos anos, como chuvas em excesso e seca, além de recentes geadas. Uma redução de investimentos nos canaviais também colaborou para a queda na produtividade.

Jank explicou ainda que o Brasil continua exportando etanol, mesmo com uma safra menor, para cumprir contratos de longo prazo e também porque alguns importadores dos Estados Unidos têm pago um prêmio superior a 70 centavos de dólar por galão pelo biocombustível de cana brasileiro, considerado avançado.
"A grande maioria é etanol para uso industrial, contratos assinados nos últimos anos", afirmou.
O Brasil exportará na temporada 11/12 cerca de 1,45 bilhão de litros, contra 1,9 bilhão de litros na safra anterior.
Segundo ele, apesar da quebra de safra, o mercado brasileiro tem enfrentado bem a situação. "O que está enxugando mesmo é o tamanho do mercado de hidratado (usado pelos veículos flex)," disse.
(Fonte: Roberto Samora)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011


Iniciadas avaliações no berço 1 do Porto de Itajaí

         A primeira avaliação realizada pelo corpo técnico contratado para vistoriar as avarias no berço 01 do Porto de Itajaí constatou que o rebaixamento – entre 15 centímetros e 20 centímetros, ocorrido em alguns pontos do berço operado pela APM Terminals Itajaí (APMT) – foi ocasionado por acentuado aprofundamento ocorrido em frente àquele ponto do cais. A vistoria ocorreu na manhã desta terça-feira e foi acompanhada pelos superintendentes do Porto de Itajaí e da APMT, engenheiro Antônio Ayres dos Santos Júnior e Walter Joos, respectivamente; pelo diretor técnico do Porto André Pimentel e por representantes da Secretaria de Portos da Presidência da Rep&uacu te;blica (SEP).
         Ayres explica que, de acordo com estudo de batimetria realizado na área do berço 01 foi constatado um acentuado aprofundamento da área em frente àquela área de cais gerado pela correnteza, chegando a cerca de 20 metros. “Essa escavação provocou o deslocamento do material de sustentação das estacas, provocando o deslocamento das mesmas e resultou no recalque do berço”, informa Ayres.
         Segundo o engenheiro, na avaliação preliminar foi constatada a necessidade de reparos, os quais deverão ser detalhados com estudos mais aprofundados. A obra, segundo estimativa inicial dos especialistas, deverá ser realizada entre quatro e seis meses. “Enquanto isso, a APMT utilizará o berço 4, da área do Porto Público, o que não comprometerá, de forma alguma, as operações da empresa na cidade e nem as operações do complexo como um todo”, garante Ayres.     O superintendente da APMT diz que o estudo do projeto está em pleno andamento e as obras devem iniciar o mais breve possível.

Batimetria – Os estudos de batimetria nos canais de acesso e bacia de evolução do Complexo Portuário e Logístico de Itajaí foram iniciados na manhã de hoje, 13, e os resultados conclusivos deverão ser entregues à Autoridade Portuária no decorrer desta semana. “Entretanto, um estudo preliminar feito pela empresa de dragagem Jan de Nul aponta que o assoreamento nos canais de acesso foi significativamente inferior ao ocorrido em 2008, inclusive, sem a formação de bancos de areia no canal externo”, acrescenta Ayres. Essa realidade aponta que as operações portuárias nos demais berços do Porto de Itajaí, Portonave e terminais a montante sejam retomadas aind a nesta semana.
         Em visita emergencial ao Porto de Itajaí na tarde de segunda-feira, 12, o ministro de Portos, Leônidas Cristino, garantiu recursos para os serviços de restabelecimento das profundidades – em níveis anterior a enchente – para serem investidos em dragagem. “Precisamos restabelecer imediatamente as operações do Complexo Portuário do Itajaí, que é muito representativo na infraestrutura portuária brasileira e nas nossas operações de comércio exterior”, disse o ministro.

Fio de Viscose importado pode ser sobretaxado

Governo vai investigar denúncia de subsídios aos fabricantes de Índia, Tailândia e Indonésia

Dentro da filosofia de que é preciso proteger a indústria nacional das importações desleais, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior voltará a aplicar medidas compensatórias contra produtos que chegam ao Brasil com preços muito baixos por causa de subsídios governamentais concedidos em seus países de origem.

A primeira investigação, que deve ser aberta hoje, vai apurar se programas oferecidos pelos governos da Índia, Tailândia e Indonésia a fabricantes locais de fios de viscose estão distorcendo os preços das exportações.
Se comprovado que os fios de viscose desses países chegam ao Brasil com preços abaixo do mercado, gerando perdas para a indústria nacional, o ministério aplicará sobretaxas ao produto importado para neutralizar os efeitos dos subsídios na formação dos preços. O pedido de abertura de investigação foi feito ao governo pela Vicunha, líder no mercado têxtil brasileiro.

O Brasil tem pouca experiência em aplicação de medidas compensatórias. O único processo foi aberto em 2007 e concluído no ano seguinte com aplicação de sobretaxas contra as importações de filmes de PET da Índia, produto que pode ser utilizado como embalagem de alimentos, material gráfico, isolante de fios e outras aplicações. No entanto, o governo acredita que o instrumento ganhará força entre as medidas de combate às importações desleais.
Além do pedido da Vicunha, o diretor do Departamento de Defesa Comercial (Decom) do Ministério do Desenvolvimento, Felipe Hees, revelou que já recebeu outras solicitações de abertura de investigação. "É uma mostra de que as petições para aplicação de medidas compensatórias podem estar entrando no radar do setor privado", disse ao Estado.

 As investigações, que só podem ser abertas a pedido das empresas, deverão ser concluídas no prazo de até um ano após sua abertura. O governo terá de identificar se os exportadores de fios de viscose da Índia, Tailândia e Indonésia estão se beneficiando dos subsídios oferecidos pelos governos locais e se os danos alegados pela indústria brasileira são causados por essas exportações. Serão solicitadas informações aos governos dos três países.
Hees acredita que o uso de medidas compensatórias poderá ser importante no futuro, a partir de 2016, quando a China passará a ser considerada uma economia de mercado. Atualmente, o governo utiliza informações sobre preços de exportações de outros países para analisar se há dumping nas exportações chinesas para o Brasil. "Quando acabar essa flexibilidade que temos nos processos de direito de antidumping, as medidas compensatórias poderão ser a melhor alternativa."

Por ordens da presidente Dilma Rousseff, o ministério tem reforçado os instrumentos de defesa comercial: tornou mais pesadas as sobretaxas aplicadas nos casos de constatação de dumping (preço exportado mais barato que o praticado no mercado nacional), passará a cobrar as sobretaxas retroativamente e iniciou as primeiras investigações por certificado falso de origem e por triangulação.
Atualmente, há 81 medidas de defesa comercial em vigor no Brasil e 43 investigações em curso. A maior parte por denúncia de prática de dumping.
Fonte: www.textileindustry.ning.com
 

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ministro de Portos visita Itajaí em caráter emergencial...

Em visita emergencial ao Porto de Itajaí na tarde desta segunda-feira, 12, o ministro chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Leônidas Cristino, vistoriou os impactos da correnteza do Rio Itajaí-Açu, em decorrência da última enchente ocorrida em Santa Catarina, e garantiu recursos da União para a garantia do desassoreamentodos canais de acesso e bacia de evolução do Complexo Portuário do Itajaí. “Vamos fazer tudo o que for necessário para que o Porto de Itajaí e demais terminais voltem a operar com as mesmas profundidades operadas antes das cheias”, afirmou o ministro de Portos.

Cristino assegurou que antes mesmo dos estudos de batimetria – para verificar o assoreamento – sejam concluídos o corpo técnico da SEP dará início a estudos e simulações, como forma de agilizar os procedimentos. “O Complexo de Itajaí é muito importante no contexto portuário brasileiro e vamos precisamos que as operações sejam retomadas com a maior brevidade possível”, disse.

Os estudos de batimetria devem iniciar assim que a correnteza, que hoje chegou a 10 nós, reduza. A expectativa é que comecem amanhã ou, no máximo, quarta-feira. Porem, antes mesmo dos estudos estarem concluídos a empresa belga Jan de Nul estará com uma draga operando em Itajaí, fazendo com que as
profundidades pré-enchente sejam retomadas o mais cedo possível.

Com relação às avarias no berço 1, que hoje é operado pela empresa APM Terminals Itajaí (APMT), segundo o ministro, os reparos devem ficar a cargo da iniciativa privada, uma vez que o berço é arrendado. “Mas temos a certeza que a APM dará início imediatamente aos reparos, já que é de seu interesse que o berço volte às operações o mais breve possível”, acrescentou.

Com a velocidade da correnteza, devido a vazão do grande volume de água represado nos municípios do Vale do Itajaí, o berço 1 sofreu recalque, ou seja, rebaixamento da plataforma do cais em alguns pontos, variando entre 15 centímetros e 20 centímetros. A APMT ainda não tem uma posição definida
com relação aos danos que a estrutura do cais sofreu, uma vez que há a necessidade de um minucioso estudo que deve iniciar amanhã, terça-feira, por
um grupo de engenheiros contratados pela empresa.

Costa brasileira deve receber R$ 740 milhões até 2014

As Secretaria de Portos estima que a costa brasileira, que tem 8,5 mil km navegáveis e um setor portuário que movimenta aproximadamente 700 milhões t de mercadorias por ano, dos quais cerca de 90% na área de exportações, deve receber cerca de R$ 740 milhões em melhorias até 2014.
Os desafios do governo se concentram na construção de um novo porto em Manaus e em ampliar os investimentos em Fortaleza, no Ceará; Natal, no Rio Grande do Norte; Salvador, na Bahia; no Rio de Janeiro; em Santos, em São Paulo, e Recife, em Pernambuco. No Brasil, 18 portos públicos são administrados diretamente pelas companhias Docas - sociedades de economia mista que têm como acionista majoritário o governo federal, com vínculo à Secretaria de Portos. 

No total, no Brasil, são 37 portos públicos, entre marítimos e fluviais, além de 42 terminais de uso privativo e três complexos portuários que operam sob concessão à iniciativa privada. Em julho, o ministro José Leônidas Seixas, da Secretaria de Portos, avisou que até o fim de 2013 serão construídos sete novos terminais.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Segue abaixo a lista de produtos que foram proibidos de serem importados através de regime especial recentemente.

1. Vidros float e reflexivos, classificados no código  NCM 7005;

2. Vidros de segurança temperados e laminados, classificados no código NCM 7007;

3. Espelhos, classificados no código NCM 7009;

4. Fechos ecler (fechos-de-correr) classificados no código NCM 9607, exceto insumos, matérias-primas e partes destinadas à sua fabricação pelo próprio importador. Alterado pelo Decreto n° 230/2011 (DOE de 13.05.2011), vigência a partir de 13.05.2011.  Redação Anterior

5. Iates e outros barcos e embarcações de recreio ou de esporte; barcos a remos e canoas, classificados no código NCM 8903, de até 60 pés. Acrescentado pelo Decreto n° 3.287 (01.06.2010) efeitos a partir de 01.09.2010

6. Porcelanas de mesa, classificadas no código NCM 69.11.10.10 e 69.11.10.90; Acrescentado pelo Decreto N° 3.494/2010 (DOE de 03.09.2010) - vigência a partir de 01.11.2010

7. Cálices de vidro ou cristal, classificados no código NCM 70.13 Acrescentado pelo Decreto N° 3.494/2010 (DOE de 03.09.2010) - vigência a partir de 01.11.2010

8. Álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em volume igual ou superior a 80% vol (álcool etílico anidro combustível e álcool etílico hidratado combustível), classificados no código NCM 2207.10.00; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

9. Gasolinas, classificados no código NCM  2710.11.5; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

10. Querosenes, classificados no código NCM 2710.19.1; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

11. Óleos combustíveis, classificados no código NCM 2710.19.2; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

12. Óleos lubrificantes, classificados no código NCM 2710.19.3; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

13. Óleos de petróleo ou de minerais betuminosos (exceto óleos brutos) e preparações não especificadas nem compreendidas em outras posições, contendo, como constituintes básicos, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto os desperdícios, classificados no código NCM 2710.19.9; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

14. Desperdícios de óleos, classificados no código NCM 2710.9; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

15. Gás de petróleo e outros hidrocarbonetos gasosos, classificados no código NCM 2711; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

16. Coque de petróleo e outros resíduos de óleo de petróleo ou de minerais betuminosos, classificados no código NCM 2713; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

17. Derivados de ácidos graxos (gordos) industriais; preparações contendo álcoois graxos (gordos) ou ácidos carboxílicos ou derivados destes produtos (biodiesel), classificados no código NCM 3824.90.29; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

18. Preparações lubrificantes, exceto as contendo, como constituintes de base, 70% ou mais, em peso, de óleos de petróleo ou de minerais betuminosos, classificados no código NCM 3403; Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

19. Aguarrás mineral ("white spirit"), classificados no código NCM 2710.11.30. Acrescentado pelo Decreto n° 3.590/2010 (DOE de 25.10.2010) , vigência a partir de 25.10.2010.

20. Preparações e conservas de sardinha, sardinela, atum, bonito-listrado e bonito-cachorro classificadas nos códigos NCM 16041310, 16042030, 16041410, 16041430, 16042010 e 16042030. Acrescentado pelo Decreto n° 417 / 2011 (DOE de 08.08.2011) , vigência a partir de 08.08.2011.

21. Fios de filamentos sintéticos (exceto linhas para costurar) não acondicionados para venda a retalho, incluídos os monofilamentos sintéticos com menos de 67 decitex, de elastômeros, classificados no código NCM 5402.44.00; Acrescentado pelo Decreto n° 418 / 2011 (DOE de 08.08.2011) , efeitos a partir de 07.10.2011.

22. Monofilamentos sintéticos, com pelo menos 67 decitex e cuja maior dimensão da seção transversal não seja superior a 1 mm; lâminas e formas semelhantes (por exemplo, palha artificial) de matérias têxteis sintéticas, cuja largura aparente não seja superior a 5 mm, de elastômeros, classificados no código NCM 5404.11.00. Acrescentado pelo Decreto n° 418 / 2011 (DOE de 08.08.2011) , efeitos a partir de 07.10.2011.

REFERE-SE AOS PRODUTOS QUE NÃO PODEM SER IMPORTADOS AO ABRIGO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS DE IMPORTAÇÃO CONCEDIDOS PELA SEF-SC.



Receita Federal explica ações para fortalecer o controle na importação de mercadorias

 A Receita Federal vai iniciar segunda-feira (22) a Operação Panos Quentes III, com o objetivo de aumentar o controle sobre as importações de produtos têxteis e de vestuário. O anúncio foi feito hoje (19)  pelo Subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da RFB, Ernani Argolo Checcucci Filho.
A operação começará com a publicação no Diário Oficial da União da Norma de Execução Coana nº 2, da RFB, que dispõe sobre os procedimentos de fiscalização do despacho aduaneiro de importação de têxteis e de vestuário.
A Norma determina que essas mercadorias passarão a ser submetidas aos chamados procedimentos especiais de controle – ou seja, serão direcionadas para os canais vermelho e cinza, todo o procedimento poderá durar até 90 dias, prorrogáveis por igual período de tempo.
O subsecretário Checcucci explicou que os procedimentos especiais são aqueles aplicados em caso de suspeita de irregularidade pelo importador.
Os importadores, inclusive de têxteis, poderão também optar pelo procedimento de verificação de conformidade aduaneira, estabelecido pela Instrução Normativa RFB 1.181, de 18 de agosto de 2011,é um programa de natureza voluntária.De acordo com o subsecretário tanto os exportadores, fabricantes ou produtores do exterior podem aderir ao programa, se comprometendo a prestar uma série de informações à Receita como:capacidade produtiva, dados sobre o processo de suprimento para matéria prima e sobre composição de preço, entre outras.



Steve Jobs deixa o comando da Apple...
“Eu sempre disse que se chegasse o dia em que eu não poderia mais cumprir com minhas obrigações e expectativas como CEO da Apple, eu seria o primeiro a avisar. Infelizmente, este dia chegou. Eu, por meio deste, me demito do cargo de CEO da Apple“. Steve Jobs saiu do dia a dia da empresa que fundou há 35 anos.
Como você substitui um homem insubstituível? Tim Cook é o sucessor e já desempenhava o papel de executivo-chefe da Apple desde janeiro. Em março, Jobs subiu ao palco para apresentar o iPad 2, mas era Cook, o responsável por terceirizar a produção e arrumar a logística global da Apple na última década, quem comandava a máquina. Ainda assim, o mercado não gostou do que ouviu: as ações da Apple vêm caindo mais de 5% no after market.
Há executivos maiores que as empresas que fundaram ou lideraram. Larry Ellison, da Oracle. Jack Welch, da General Electric. Rolim Amaro, da Tam. Rupert Murdoch, da News Corp. Lee Iacocca, da Chrysler. Eike Batista, da EBX. É impossível desatrelar um do outro também porque todos foram personagens interessantes. Mas nenhum se compara a Jobs: ele não é apenas um executivo excepcional, mas um personagem ainda melhor.
A Apple é a empresa mais influente da história da computação pessoal, do ousado lançamento do Macintosh em 1984 ao início da era do pós-PC nos últimos anos. Sob a batuta de Jobs, a Apple se especializou em inaugurar – e dominar – mercados. Foi assim com o iPod e os tocadores de MP3. Foi assim com o iPad e os tablets. Foi assim com a iTunes Store e as músicas e vídeos digitais. Foi assim com a Pixar e a animação digital. Foi assim com a App Store e as lojas de aplicativos. Quando não chegou antes, a Apple se tornou referência. O maior exemplo disto são os smartphones. A partir de 2007, as então líderes do setor tinham que responder ao iPhone. Quem não conseguiu (e aí você pode colocar Nokia, Motorola e Microsoft), se deu mal. A Samsung virou vice-líder no setor aproveitando o vácuo da primeira: a Apple, com quem troca tapas e beijos.
Mas não se restringe apenas aos resultados financeiros. A combinação entre jeans, blusa de gola alta e tênis de Jobs também estará em milhões de guarda-roupas. O discurso em Stanford será reproduzido, citado e copiado milhões de vezes em frases de motivação. Cursos tentarão ensinar o timing preciso das suas apresentações a executivos estabanados. De uma hora para outra, “Stay hungry, stay foolish” passou de frase perdida na contracapa de uma revista a mantra. A história da adoção, o abandono da faculdade, a luta contra o câncer de pâncreas, a demissão da empresa que ajudou a fundar, o amor incondicional aos Beatles e a Bob Dylan… As pessoas têm Steve Jobs como referência e isto extrapola qualquer esfera corporativa.
Em 14 anos, Steve Jobs transformou uma empresa prestes a falir na mais valiosa do mercado e está saindo do dia a dia (já que continuará como presidente do conselho) no auge. “Isto não é o show de um homem só”, disse Jobs à Business Week em 1998 sobre o simbolismo do seu retorno à Apple. Continua não sendo – Cook, o magrelo workaholic viciado em pedalar, é o novo maestro de uma empresa que parece estar nos trilhos para os próximos anos de crescimento. O  legado de Jobs  - na tecnologia ou fora dela – já está consolidado. Mas como substituir um cara destes? Não se substitui.

Fonte: Época Negócios

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Bom dia pessoal,

Ney Armando, sócio proprietário da Petroski & Spengler estará em alguns minutos ministrando uma Web conferência para todo o Brasil referente registro DI siscomex importação.

Abraço e até a próxima!
 




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O verdadeiro sucesso

Sucesso é o modo como experimentamos o que fazemos. É o bem estar que sentimos quando o corpo, a mente e a alma participam do mesmo evento. Existe coerência no que pensamos e sentimos. E ambos, pensamento e sentimento, estão alinhados com o nosso comportamento. 

Não confunda propósito com meta. Muitos possuem metas: andar todos os dias, ler um livro por mês, arranjar tempo para passear com os filhos uma vez por semana etc. Isso são metas, não são propósitos. Também não confunda propósitos com os dos nossos pais, nem com aqueles que a sociedade valoriza. Propósito é algo que possui significado e o significado é o que dá sentido à vida. Cada ser humano tem que desenhar o seu. 

Diante disso não precisamos mais fazer uma força sobre-humana para viver, mas antes descobrir algo humano para fazer todos os dias. Sucesso é quando tudo parece se encaixar: o emprego certo, a empresa certa, o trabalho certo, a casa certa, o parceiro certo.

É viver o próprio contentamento, e isso é mais do que felicidade. É alegria pura!


Roberto Tranjan

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Bom dia pessoal, tudo bem?
Aqui vai um pequeno pensamento... Mas que vale a pena refletir!

Tem gente rezando para o santo, sem saber o que pedir! Falta foco, rumo, destino, propósito. Dispersar é o que há de mais fácil em um mundo atabalhoado de informações. Se bobear, somos capazes de passar o dia inteiro navegando pela Internet. Em busca do que? Aí é que está a importância do foco e do propósito. Atrair as informações que interessam e desviar-se daquelas que nada acrescentam. Existe muito lixo espalhado por aí, e somente o foco é capaz de selecionar aquilo que constrói daquilo que dispersa. 

A velocidade é um sinal dos novos tempos, mas acelerada em demasia só serve para os computadores. Os seres humanos possuem um ritmo natural, que deve ser respeitado. Uma vida de sucesso, em vez de frenesi, é mais contemplação e observação, para fazer as melhores escolhas. 

Roberto Tranjan

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Escrito por Regina Brett, 90 anos de idade, assina uma coluna no The Plain Dealer, Cleveland, Ohio

"Para celebrar o meu envelhecimento, certo dia eu escrevi as 45 lições que a vida me ensinou. É a coluna mais solicitada que eu já escrevi."
Meu hodômetro passou dos 90 em agosto, portanto  aqui vai a coluna mais uma vez:

1. A vida não é justa, mas ainda é boa.

2. Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .

3. A vida é muito curta para desperdiçá-la odiando alguém.

4. Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.

5. Pague mensalmente seus cartões de crédito.

6. Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.

7. Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.

8. É bom ficar bravo com Deus
. Ele pode suportar isso.

9. Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.

10. Quanto a chocolate, é inútil resistir.
11. Faça as pazes com seu passado, assim ele não atrapalha o presente.

12. É bom deixar suas crianças verem que você chora.

13. Não compare sua vida com a dos outros. Você não tem idéia do que é a jornada deles.

14. Se um relacionamento tiver que ser um segredo, você não deveria entrar nele.

15. Tudo pode mudar num piscar de olhos Mas não se preocupe; Deus nunca pisca.

16. Respire fundo. Isso acalma a mente.

17. Livre-se de qualquer coisa que não seja útil, bonito ou alegre.

18. Qualquer coisa que não o matar o tornará realmente mais forte.

19. Nunca é muito tarde para ter uma infância feliz. Mas a segunda vez é por sua conta e ninguém mais.

20. Quando se trata do que você ama na vida, não aceite um não como resposta.

21. Acenda as velas, use os lençóis bonitos, use roupa chic.  Não guarde isto para uma ocasião especial. Hoje é especial.

22. Prepare-se mais do que o necessário, depois siga com o fluxo.

23. Seja excêntrico agora. Não espere pela velhice para vestir  roxo.
24. O órgão sexual mais importante é o cérebro.

25. Ninguém mais é responsável pela sua felicidade, somente você..
26. Enquadre todos os assim chamados "desastres" com estas palavras 'Em cinco anos, isto importará?'

27. Sempre escolha a vida.

28. Perdoe tudo de todo mundo.

29. O que outras pessoas pensam de você não é da sua conta.

30. O tempo cura quase tudo. Dê tempo ao tempo..

31. Não importa quão boa ou ruim é uma situação, ela mudará.

32. Não se leve muito a sério. Ninguém faz isso.

33. Acredite em milagres.

34. Deus ama você porque ele é Deus, não por causa de qualquer coisa que você fez ou não fez.

35. Não faça auditoria na vida. Destaque-se e aproveite-a ao máximo agora.

36. Envelhecer ganha da alternativa -- morrer jovem.

37. Suas crianças têm apenas uma infância.

38. Tudo que verdadeiramente importa no final é que você amou.

39. Saia de casa todos os dias. Os milagres estão esperando em todos os lugares.

40. Se todos nós colocássemos nossos problemas em uma pilha e víssemos todos os outros como eles são, nós pegaríamos  nossos mesmos problemas de volta.

41. A inveja é uma perda de tempo. Você já tem tudo o que precisa.

42. O melhor ainda está por vir.

43. Não importa como você se sente, levante-se, vista-se bem e apareça.

44. Produza!

45. A vida não está amarrada com um laço, mas ainda é um presente.”

Boa semana!!!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ouse viver à luz de seus valores
 
O famoso compositor americano Bob Dylan disse uma vez que "o homem é um sucesso se pula da cama de manhã e vai dormir à noite, e nesse meio tempo faz o que gosta". Quantos, porém, são capazes disso? Quantos são estimulados por esta motivação e por sentimentos de realização? Pelo que se nota, parece ser a minoria. Mas o que faz essa minoria ser tão motivada, enquanto a maioria carrega a sua carcaça a esmo, na medíocre busca da sobrevivência? Será por isso que as estatísticas indicam a tendência de que a depressão pode se tornar a doença mais comum entre os seres humanos, no ano de 2020?

Não é para menos: muitas crises pessoais tem origem em valores desajustados. Pensamentos, sentimentos e comportamentos estão em desarmonia. Se a pessoa não vive o que pensa e sente, permanece muito distante da sua verdade. Pior: é capaz de nem saber mais qual é essa verdade, embora conviva com uma insatisfação constante. A busca da sobrevivência à custa da verdade é uma luta inglória. Ninguém aguenta esse martírio sem desenvolver um duro verniz externo, usado como mecanismo de sobrevivência e de defesa. Daí a mutilação do entusiasmo, da criatividade e da capacidade de auto-realização.

Roberto Tranajn

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Déficit do setor têxtil cresce 43% até junho

Pressionada pelo avanço das importações, principalmente provenientes da China, a indústria têxtil e de confecção encerrou o primeiro semestre com déficit no patamar de US$ 2,260 bilhões, um avanço de 43,2% frente ao déficit registrado no período de janeiro a junho do ano passado. Segundo dados divulgados ao Valor pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), as importações somaram US$ 2,966 bilhões, frente aos US$ 2,253 bilhões verificados um ano antes. A entrada de produtos têxteis estrangeiros no Brasil marcou, deste modo, um crescimento de 31,7%. As exportações, por sua vez, subiram apenas 4,7%, para US$ 706,3 milhões.
"Nosso déficit caminha para o patamar de US$ 5,5 bilhões a US$ 6 bilhões em 2011. O mercado interno brasileiro está sendo entregue para a China", afirma o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho. No ano completo de 2010, o déficit da indústria alcançou US$ 3,5 bilhões.
Em termos de volume, a balança comercial do setor têxtil ficou deficitária em US$ 449,8 mil toneladas, um aumento de 8,3% frente ao primeiro semestre de 2010. O volume de importações somou 587,9 mil toneladas, alta de 5,4%, enquanto as exportações totalizaram 138,1 mil toneladas, com recuo de 3,2%.
Os números negativos da balança comercial do setor tem sido acompanhados pela queda na produção. Dados da Abit revelam que, de janeiro a maio, a produção na indústria de vestuário e confecção recuou 0,35%, enquato o segmento têxtil apresentou perda de 11,9% na produção.
Mas os resultados do varejo de confecção não seguem o mesmo caminho. Nos cinco primeiros meses do ano, esse segmento na ponta do consumo avançou 6,86%. A continuidade no crescimento da demanda final mostra que a queda na produção da indústria têxtil não tem necessariamente correlação com possível desaceleração do consumo total no país - diante das medidas de controle inflacionário adotadas pelo governo.
"Os produtos chineses estão substituindo os nacionais, claramente", conta Diniz Filho, enfatizando que as empresas estão ajustando a produção à queda na demanda por produtos brasileiros.
Os efeitos no emprego também têm sido fortes. Ao todo, o setor emprega 1,7 milhão de funcionários diretos. Entre janeiro e maio, foram criados 16 mil novos empregos, enquanto no mesmo período do ano passado, tinham sido criadas 45 mil novas vagas.
Há expectativas de que a situação do setor, por outro lado, possa melhorar. O governo está prestes a divulgar um pacote de medidas de incentivos fiscais para a indústria brasileira, que incluirá os setores mais abalados pelas importações e pela queda na competitividade.
Desse pacote, a Abit espera principalmente uma redução da carga tributária na folha de pagamentos e menores encargos sobre investimentos e exportações. "Esperamos uma política de fortalecimento da confecção, que é o elo mais fraco da cadeia", afirma Diniz Filho. Ele destaca, no entanto, que se preocupa com a burocracia das medidas. "Esse é o terceiro plano desde o governo Lula. Tem que ser pouco burocrático", completa.
O executivo espera uma recuperação do setor no segundo semestre. Para 2011, as projeções da Abit apontam para leve queda no faturamento que, no ano passado, somou US$ 90 bilhões.
 Bjs e até a próxima!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Crise de compromisso
 
Sonhos não realizados, planos não implementados, projetos inacabados, objetivos não atingidos, metas não alcançadas!

"Onde foi que errei?", esta é a pergunta que o líder abatido faz a si mesmo. "Se isso é o que precisa ser feito, por que as pessoas não fazem?" indaga o líder, entre a frustração e o espanto. "As pessoas têm informações e conhecimentos para produzirem o melhor desempenho. O que as impedem?" mais uma vez indignado, remoendo seus ressentimentos. Diante desses questionamentos, o líder imagina um rol de culpados: a negligência, a preguiça, o desinteresse, a desmotivação. E, nessa busca por culpados, o líder não consegue enxergar as verdadeiras causas.

Todos nós conhecemos uma série de chavões utilizados nos ambientes organizacionais: o cliente é rei (dentro de determinados limites, é claro) o cliente é a razão de ser da nossa empresa (depois da norma e da vontade do chefe) os funcionários formam o nosso maior patrimônio (isso é, se a empresa estiver tendo lucros, caso contrário...). Basta constatar: cerca de 90% dos programas de qualidade não atingem os resultados esperados prega-se a excelência mas o que geralmente se vê é um alto grau de mediocridade nos serviços prestados pelas empresas todos concordam em surpreender o cliente mas o que se verifica é uma legião de clientes assombrados pelo descaso e pela indiferença. Essa série de incoerências explica, como veremos a seguir, as razões de tantas frustrações nos ambientes de trabalho.

Em sã consciência todos querem a qualidade, a excelência, surpreender os clientes, produzir os melhores resultados. Todos os líderes desejam uma equipe de alto desempenho e não se trata de um desejo qualquer: trata-se de uma condição necessária para sobreviver e prosperar no mercado. Mas por que isso não ocorre com freqüência? Afinal, qual é o problema? Resposta: ausência de compromisso! Esta é a palavra: compromisso! Grife, sublinhe e acrescente no seu vocabulário diário.

Exemplos de baixos compromissos são fartos nas empresas: a mercadoria que não foi entregue no prazo pactuado as especificações dos produtos que não foram cumpridas conforme o acordado a produção que não deu conta de atender a demanda as vendas que não preencheram a capacidade produtiva a área de marketing que atrasou com as peças promocionais o setor financeiro que ainda não concluiu o orçamento as reuniões que não começam nos horários previstos as pessoas que não se preparam para as reuniões as metas que não são atingidas os líderes que não envolvem os funcionários nas decisões.

Crise de compromisso! Talvez seja esse o nome da doença que ataca a maior parte das empresas. E é claro que tudo isso se traduz em baixo desempenho e baixos resultados. E pior: na medida que as verdadeiras causas da crise de compromisso não são identificadas, o líder opta por medidas austeras e pressões de todos os tipos que agravam ainda mais a situação.

O que muitos líderes ignoram é que compromisso não se obtém com técnicas e normas. Não é uma questão de informações, conhecimentos e habilidades. Compromisso é uma questão de atitude! A base do compromisso está nos princípios ou valores humanos. E isso precisa ser aprendido pelas equipes... e principalmente pelos líderes.

Vale lembrar a frase do CEO que tirou a IBM da bancarrota, Lou Gerstner, que dizia "quero dirigir por princípios e não por procedimentos. Isso significa que quando surge uma situação, você não vai a um manual, pois sabe em seu coração e em sua cabeça o que fazer".

Pois bem! São os princípios e valores que garantem o compromisso. 

Em primeiro lugar, uma visão e um sentido de propósito. Uma visão clara de como queremos que seja a nossa empresa. Uma compreensão compartilhada de como queremos tratar os nossos clientes. Um propósito pactuado de como deve funcionar o nosso negócio. Este consenso é o primeiro passo para promover o compromisso no ambiente de trabalho. Está aí o primeiro desafio do líder: conquistar a adesão de todos em torno de uma causa, representada pela visão e um sentido de propósito.

Se todos estiverem de acordo com a causa, então surge o segundo princípio: a coragem. Coragem significa superar os obstáculos, romper os limites, ir além. Mas isso só acontecerá de fato se o propósito for envolvente e desafiador. A visão e o propósito funcionam como um ímã, mas é a coragem que impulsiona à ação. O primeiro passo é dado com vontade e determinação quando o coração (que possui o mesmo prefixo da palavra coragem) estiver abraçado à causa. Não existem barreiras quando a causa é nobre e o coração é grande.

O terceiro princípio está ligado à disciplina. Disciplina de manter a chama do propósito acesa, de manter a causa renovada, de não ceder à negligência e à preguiça, de fazer bem feito na primeira vez, de envolver-se para valer com os clientes e seus problemas, de escolher pelo certo, pelo ético e pelo verdadeiro ainda que seja a alternativa mais difícil.

O quarto princípio está relacionado à perseverança. Significa manter-se firme no propósito, não desanimar e nem recuar. Saber que a fé precisa ser  renovada diariamente. Reconhecer que os obstáculos existirão e que serão necessários para que as competências sejam ampliadas. Perseverar é não desistir apesar de tudo e de todos.

Observe que grande parte do denominamos de qualidade, excelência e superar expectativas dos clientes não se consegue com normas e regulamentos. Consegue-se com compromisso. E compromisso depende de princípios e valores, assuntos pouco tratados nas organizações. Compromisso é uma questão de integridade! E é difícil obtê-lo quando existem incoerências que partem da própria liderança.

Está aí a dica: comece o seu próximo programa de mudança organizacional  elegendo os princípios e valores norteadores das decisões e das ações. Tudo isso vai requerer muita conversação e participação. É o investimento necessário para a conquista do compromisso e este será o maior desafio dos líderes e organizações nos próximos anos.

Roberto Tranjan

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mexa-se!
 
A economia está mesmo esquisita! Duvida? Então acompanhe dois eventos, acontecendo ao mesmo tempo.

Cena 1: um empresário fala em crise e queixa-se das dificuldades que enfrenta para manter sua empresa lucrativa.

Cena 2: outro empresário fala, entusiasmado, que pretende expandir seu mercado e ampliar a linha de produtos.

Alguém poderia pensar em várias alternativas: que são ramos de atividade diferentes que são mercados muito específicos, mais ou menos recessivos ou mais ou menos em expansão que um representa um nicho outro está num mercado de commodities que são produtos e serviços em estágios diferentes de seus ciclos de vida. Cada uma dessas possibilidades justifica alguns fatores, mas fixar-se apenas nesses fatores denota uma visão muito simplista.

Sabemos muito bem que nunca nossa economia esteve tão favorável para aqueles que estão desenvolvendo suas competências e alterando sua forma de atuar e nunca esteve tão desfavorável para os que continuam amadores e não buscam novos conhecimentos, teimando em permanecer na mesmice.

Uma das principais diferenças das empresas que desenvolveram novas competências é que aprenderam a não esperar. Nesse sentido, é bem verdade que o mercado não está - de maneira geral - aquecido e demandante. Não dá para faturar o necessário para cobrir os custos e gerar lucros suficientes, com aquela velha atitude de aguardar que o cliente entre na loja ou ficar ao lado do telefone, esperando uma ligação que ponha a área comercial em movimento. A passividade não combina com a atual conjuntura - aliás, para dizer a verdade nua e crua, não combina com nenhuma situação. O mercado precisa ser instigado, provocado, cutucado.

As empresas que estão conseguindo bons resultados possuem equipes que adotam uma postura pró-ativa, ou seja, vão à luta, não esperam "a banda passar". Os líderes reúnem suas equipes de vendas, estimulando-as a entrar em campo com muita garra, agindo da mesma forma com seus representantes e distribuidores. Lançam desafios, estabelecem metas, demonstram reconhecimento, quando a turma consegue bons feitos e ajudam o pessoal a corrigir o rumo, quando há equívocos. Mantêm canais abertos com os clientes finais, procuram conhecer suas necessidades e compreender suas realidades, levam em consideração suas queixas, enfim... corrigem, ratificam e aprimoram.

Nesse tipo de empresa, os desafios são contínuos, mas sempre bem vindos e gratificantes. O bom astral contribui muito para o sucesso, estimula as energias das pessoas que produzem e atendem o cliente, que também fica sadiamente contaminado por esse entusiasmo.

Nada é pior para os negócios do que um ambiente onde a desesperança prevalece, pois as pessoas passam o dia inteiro reclamando da vida, da economia, do governo... e sequer tentam fazer algo diferente para mudar a situação! Só sabem reclamar e procurar culpados em tudo quando é canto, menos no lugar certo.

Pessimismo também contagia. Caia fora dessa! Trate de encontrar outras maneiras de ver a sua empresa, o seu mercado, o seu negócio. Afaste-se do ciclo vicioso da escassez, com uma atitude positiva: amplie os conhecimentos, expanda as idéias, leia bons livros de negócios, converse com líderes que conseguem ver o mundo sob o prisma da abundância. E, sobretudo, reúna seus colaboradores para encontrar formas de acertar em cheio na mira do sucesso.
Mexa-se!

Roberto Tranjan

terça-feira, 5 de julho de 2011

DEDICAÇÃO

Dedicação é a capacidade de se entregar á realização de um objetivo.

Não conheço ninguém que tenha progredido na carreira sem trabalhar pelo menos doze horas por dia nos primeiros anos.

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você construir  uma relação amiga com seus filhos, terá de se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

 Se quiser um casamento gratificante, terá de investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem! 

Mas, para conseguir um resultado diferente da maioria, você tem de ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare a maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá de estudar no horário em que os outros estão tomando chop com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende da dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.

Mas toda mágica é ilusão

A ilusão não tira ninguém do lugar onde está.

Ilusão é combustível de perdedores.

"Quem quer fazer alguma coisa encontra um meio"

"Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa".

(Roberto Shinyashiki)

Ganhei este texto  em fevereiro de 2006 de uma amiga muito especial Vera Cláudia, hoje resolvi dividir com vocês.

terça-feira, 21 de junho de 2011


Bom dia pessoal, tudo bem?
Hoje nosso post vai ser um pouco diferente dos outros... Vamos lá!

Saber ouvir e interpretar elogios e críticas é fundamental no ambiente de trabalho

Saber ouvir é, sem sombra de dúvida, uma virtude e uma necessidade para qualquer profissional que busca crescer na carreira. Por isso, dizem os especialistas, quando um colega na empresa ou o chefe chamá-lo para uma conversa, antes de dizer que está sendo perseguido, o profissional deve desenvolver a capacidade de ouvir e fundamentalmente interpretar o que está sendo dito.
- O profissional precisa ter maturidade para perceber quais são os comentários, positivos e/ou negativos, que possam realmente contribuir para seu desenvolvimento ou que eventualmente mereçam correções.
Os consultores são unânimes ao afirmar que sair por aí reclamando, às vezes antes mesmo de a conversa terminar, não vai contribuir em nada para sua imagem no trabalho e muito menos para que o profissional melhore seu desempenho.
De acordo com Celestino, a pessoa deve partir do princípio de que terá mais alternativas de ação se ouvir com atenção o que está sendo falado e qual seu papel na conversa para que esta seja produtiva.
- Reclamar nunca é a melhor atitude. Prover soluções pautadas pelos propósitos da empresa, do departamento ou da tarefa deve ser o foco de todo profissional.

O importante é saber separar as coisas e aí, então, adotar um posicionamento:
- Afinal, somos seres humanos e,  sujeitos a falhas. Portanto, ouça e analise o cenário antes de agir, principalmente de forma intempestiva.

Fonte: O Globo

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Russos vão reduzir importação de carnes

A Rússia, um dos maiores compradores de carnes do Brasil, reduzirá significativamente suas importações nos próximos anos, levando à desaceleração na expansão do comércio global de carnes. A projeção é da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Agência da ONU para Agricultura e Alimentação (FAO) no estudo "Perspectivas Agrícolas 2011-2020", que será divulgado na sexta-feira.

Impulsionado pela expansão de embarques de frango e carne bovina, o comércio internacional de carnes deve crescer 1,7% ao ano no período, bem menos que a taxa de 4,4% por ano entre 2001-2010.

Essa desaceleração é atribuída em grande parte à menor demanda da Rússia. Até agora um tradicional grande importador de carnes, o país acelerou a política para expandir sua produção de carnes, a ponto de poder alcançar um "certo grau de autossuficiência e saldo exportável" em dez anos.


Fonte: CNPC

terça-feira, 7 de junho de 2011

Brasil responde a embargo de carne com sobretaxação de metal russo


Após a Rússia ter anunciado, semana passada, que vai suspender a partir do próximo dia 15 as importações de carnes de três estados brasileiros (Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul), o governo brasileiro decidiu dar o troco. Será publicada nesta terça-feira no Diário Oficial da União portaria sobretaxando o magnésio metálico produzido pelos russos, informa reportagem de Eliane Oliveira.


No ano passado, o Brasil importou cerca de US$ 15 milhões de magnésio fornecido pela Rússia. O produto é misturado com outros metais para formar ligas metálicas leves. É também largamente usado na fabricação de flashes para máquinas fotográficas e na produção de fogos de artifício. Isso porque, quando queimado, o magnésio emite uma forte luz branca.


O valor da sobretaxa antidumping (aplicada quando um produto chega ao Brasil por um preço artificialmente baixo, prejudicando a indústria doméstica) será conhecido nesta terça.

Embora a medida tenha sido decidida com base em argumentos técnicos, fontes do governo afirmaram que, diante do embargo russo à carne brasileira, a taxação, que ainda não havia sido totalmente fechada, acabou antecipada para funcionar como retaliação.

O governo russo afirma que os frigoríficos brasileiros não se adequaram às exigências dos padrões do país importador para conservação da carne destinada a consumo humano.

Visite nosso site: http://www.pscomex.com.br/

Fonte :O Globo

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Cumbica, Viracopos e Brasília serão integralmente privatizados, mas Infraero terá participação nos consórcios
As operações aeroportuárias e a exploração comercial de Cumbica (Guarulhos-SP), Viracopos (Campinas-SP) e Brasília (DF) serão integralmente privatizadas, decidiu o governo federal. Os terminais serão administrados por Sociedades de Propósito Específico (SPEs), das quais 51% serão do setor privado - em disputa decidida por licitação - e 49% da Infraero. A presidente Dilma Rousseff apresenta neste momento os planos aos governadores dos estados com cidades que serão sedes de jogos da Copa do Mundo de 2014.

As SPEs serão responsáveis pela ampliação e pela gestão dos aeroportos. Os detalhes do modelo de exploração dos aeroportos serão definidos pelas empresas de consultoria contratadas, que vão elaborar os editais de concessão. A Infraero participará da modelagem e terá obrigações quanto à administração, ao investimento e ao quadro de pessoal. A participação da estatal nas SPEs não altera o plano de investimentos para os demais aeroportos.

Os estudos para a concessão dos aeroportos do Galeão e de Confins (BH) continuam.

Fonte O Globo.

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terça-feira, 31 de maio de 2011

Japão e Peru assinam acordo de livre comércio

Japão e Peru assinaram um Tratado de Livre Comércio (TLC) e Investimentos que permitirá a redução das taxas de importação nos dois países, informou a agência de notícias Kyodo.
O acordo permitirá reduzir ou eliminar as taxas de importação para mais de 99% dos bens que integram a pauta exportadora entre as duas nações.
O Acordo de Associação foi assinado pelo ministro das Relações Exteriores japonês, Takeaki Matsumoto, e por Eduardo Ferreyros Kuppers, ministro peruano do Comércio Exterior e Turismo, em Tóquio.
O acordo entrará em vigor após a ratificação pelos Parlamentos dos dois países.

Por Toshifumi Kitamura

terça-feira, 24 de maio de 2011

 Movimentação de cargas no modal ferroviário cresce 104,1% em 13 anos
 
Investimentos da iniciativa privada na ampliação da malha ferroviária chegaram a R$ 24,02 bilhões, no período entre 1997 e 2010, o que representa um aumento de 104,1% na produção ferroviária nacional, em 13 anos. Além disso, a movimentação de cargas pelas ferrovias cresceu 86% no mesmo período. “Apesar destes números positivos alguns entraves dificultam a ampliação do modal no Brasil, que ainda tem muito espaço para crescer, como o sistema tributário e as condições de acesso ferroviário aos portos”, afirmou o Diretor de Meio Ambiente da ALL – América Latina Logística, Durval Nascimento Neto, na palestra “Avaliação ambiental econômica e social dos diferentes modais de transporte para obter maior eficiência logística”, nesta quarta-feira (18), na conferência ECO Transporte & Logística, que acontece até amanhã (19), na Fecomércio em São Paulo.
 
Neto ressaltou as vantagens na malha ferroviária após a concessão, como a diminuição de 79,7% no índice de acidentes, o crescimento de 131,6% em empregos diretos e indiretos, sem contar a geração de empregos na Industria Ferroviária Nacional privada, e os benefícios desse tipo de transporte, que é ecologicamente correto. Ele destacou ainda alguns projetos da ALL, como o de modernização de 1275 km da malha ferroviária entre Bauru (SP) e Corumbá (MS), região promissora, pois possui minério de ferro para 400 anos; o da expansão da linha paulista, que vai de Campinas a São Paulo e também da ampliação da Ferronorte, em Rondônia. Além disso, abordou as dificuldades de execução dos projetos, como a aprovação do planejamento que envolve a obra, ações de recomposição da vegetação e bloqueios do Ibama.

Fator Brasil.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Brasil quer elevar em 20% exportações para China este ano...

Brasil quer elevar suas exportações para China, seu principal parceiro comercial, em 20% este ano, disse nesta segunda-feira o ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, após se reunir com seu colega chinês, Chen Deming.

Brasil faturou US$ 30.785 milhões em 2010 por suas exportações à China, que se concentraram em matérias-primas, enquanto importou US$ 30.081 milhões, divididos em produtos diversificados, principalmente manufaturados.

Neste sentido, Pimentel defendeu na entrevista coletiva posterior ao encontro a necessidade de diversificar as exportações brasileiras ao país asiático, que em 2010 foram lideradas por minério de ferro (57,13% do total), petróleo (16,9%), soja (12,83%) e pasta de madeira (3,85%), segundo estatísticas brasileiras.

O ministro reiterou o desejo de seu país de estudar a substituição do dólar no comércio internacional por outras moedas e assegurou que seu colega chinês está propício a apoiar a ideia.

"O ministro (chinês) vê com simpatia o início desta discussão para estabelecer um modelo diferente do padrão internacional", comentou Pimentel.

Na entrevista coletiva conjunta, Chen disse que o uso de moedas alternativas ao dólar deverá ser tratado como uma possibilidade "a longo prazo".

Chen disse que seu país está interessado em investir no Brasil pelo bom desempenho da economia e pela alta da renda per capita, mas aproveitou para criticar as deficiências em infraestruturas que tornam o país sul-americano menos atrativo.

"Há um déficit de infraestruturas. Existem deficiências inclusive na área de eletricidade, assim como em portos e estradas", analisou o ministro chinês.

A visita de Chen ocorreu um mês depois que a presidente Dilma Rousseff realizasse uma viagem oficial a Pequim em companhia de uma delegação de empresários.



Fonte: Valor Especial

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Mantega encontra hoje governadores para discutir redução de ICMS.
Governo quer discutir com Estados o fim de 'guerra fiscal' dos produtos importados, que reduz arrecadação de todo país.
Danilo Fariello, Brasília | 18/05/2011.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, encontrará hoje à tarde os sete governadores das regiões Sudeste e Sul para tentar buscar um consenso sobre a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre importações de produtos que migram dentro do país.
O tema é conhecido como “guerra fiscal” dos importados, porque alguns Estados oferecem incentivos para atrair produtos que teriam destino em outras regiões para os seus portos. Assim, eles "roubam" a importação de outros Estados e, por consequencia, o ICMS.
O secretário-executivo Nelson Barbosa afirmou na semana passada na Câmara que há uma sensação generalizada no governo federal de que esses estímulos estaduais chegaram em um limite. Com a guerra fiscal, há um efeito geral negativo para o país como um todo, que passa a arrecadar menos com as importações.
A proposta do governo, já apresentada por Barbosa no Senado, é uma redução gradual das alíquotas de ICMS de todos os Estados, para reduzir as brechas para incentivos. De maneira escalonada, o piso da alíquota seria de 2% em 2014.
Estados querem compensação:
Os Estados, porém, devem apresentar para o governo uma conta de redução de arrecadação com essa medida, porque as alíquotas costumam ser mais altas atualmente, principalmente nos Estados de Sul e Sudeste.
O ministro Mantega já conversou informalmente sobre o tema com governadores e secretários de Fazenda do Nordeste, mas ainda não há uma indicação clara de como e por quanto tempo o governo federal pode apresentar compensações.
O governo quer chegar a um consenso sobre essa discussão ainda no primeiro semestre. A discussão sobre desoneração da folha de trabalho e conseqüente estímulo a contratações também pode ser incluída nesse debate sobre a guerra fiscal.
Esses dois temas, assim como a redução da alíquota da Previdência em folha,  são os primeiros da pauta do governo federal em fazer uma reforma tributária "fatiada". A seguir, outros temas como a redução do ICMS sobre serviços públicos deve vir à tona.