sexta-feira, 29 de julho de 2011

Ouse viver à luz de seus valores
 
O famoso compositor americano Bob Dylan disse uma vez que "o homem é um sucesso se pula da cama de manhã e vai dormir à noite, e nesse meio tempo faz o que gosta". Quantos, porém, são capazes disso? Quantos são estimulados por esta motivação e por sentimentos de realização? Pelo que se nota, parece ser a minoria. Mas o que faz essa minoria ser tão motivada, enquanto a maioria carrega a sua carcaça a esmo, na medíocre busca da sobrevivência? Será por isso que as estatísticas indicam a tendência de que a depressão pode se tornar a doença mais comum entre os seres humanos, no ano de 2020?

Não é para menos: muitas crises pessoais tem origem em valores desajustados. Pensamentos, sentimentos e comportamentos estão em desarmonia. Se a pessoa não vive o que pensa e sente, permanece muito distante da sua verdade. Pior: é capaz de nem saber mais qual é essa verdade, embora conviva com uma insatisfação constante. A busca da sobrevivência à custa da verdade é uma luta inglória. Ninguém aguenta esse martírio sem desenvolver um duro verniz externo, usado como mecanismo de sobrevivência e de defesa. Daí a mutilação do entusiasmo, da criatividade e da capacidade de auto-realização.

Roberto Tranajn

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Déficit do setor têxtil cresce 43% até junho

Pressionada pelo avanço das importações, principalmente provenientes da China, a indústria têxtil e de confecção encerrou o primeiro semestre com déficit no patamar de US$ 2,260 bilhões, um avanço de 43,2% frente ao déficit registrado no período de janeiro a junho do ano passado. Segundo dados divulgados ao Valor pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), as importações somaram US$ 2,966 bilhões, frente aos US$ 2,253 bilhões verificados um ano antes. A entrada de produtos têxteis estrangeiros no Brasil marcou, deste modo, um crescimento de 31,7%. As exportações, por sua vez, subiram apenas 4,7%, para US$ 706,3 milhões.
"Nosso déficit caminha para o patamar de US$ 5,5 bilhões a US$ 6 bilhões em 2011. O mercado interno brasileiro está sendo entregue para a China", afirma o presidente da Abit, Aguinaldo Diniz Filho. No ano completo de 2010, o déficit da indústria alcançou US$ 3,5 bilhões.
Em termos de volume, a balança comercial do setor têxtil ficou deficitária em US$ 449,8 mil toneladas, um aumento de 8,3% frente ao primeiro semestre de 2010. O volume de importações somou 587,9 mil toneladas, alta de 5,4%, enquanto as exportações totalizaram 138,1 mil toneladas, com recuo de 3,2%.
Os números negativos da balança comercial do setor tem sido acompanhados pela queda na produção. Dados da Abit revelam que, de janeiro a maio, a produção na indústria de vestuário e confecção recuou 0,35%, enquato o segmento têxtil apresentou perda de 11,9% na produção.
Mas os resultados do varejo de confecção não seguem o mesmo caminho. Nos cinco primeiros meses do ano, esse segmento na ponta do consumo avançou 6,86%. A continuidade no crescimento da demanda final mostra que a queda na produção da indústria têxtil não tem necessariamente correlação com possível desaceleração do consumo total no país - diante das medidas de controle inflacionário adotadas pelo governo.
"Os produtos chineses estão substituindo os nacionais, claramente", conta Diniz Filho, enfatizando que as empresas estão ajustando a produção à queda na demanda por produtos brasileiros.
Os efeitos no emprego também têm sido fortes. Ao todo, o setor emprega 1,7 milhão de funcionários diretos. Entre janeiro e maio, foram criados 16 mil novos empregos, enquanto no mesmo período do ano passado, tinham sido criadas 45 mil novas vagas.
Há expectativas de que a situação do setor, por outro lado, possa melhorar. O governo está prestes a divulgar um pacote de medidas de incentivos fiscais para a indústria brasileira, que incluirá os setores mais abalados pelas importações e pela queda na competitividade.
Desse pacote, a Abit espera principalmente uma redução da carga tributária na folha de pagamentos e menores encargos sobre investimentos e exportações. "Esperamos uma política de fortalecimento da confecção, que é o elo mais fraco da cadeia", afirma Diniz Filho. Ele destaca, no entanto, que se preocupa com a burocracia das medidas. "Esse é o terceiro plano desde o governo Lula. Tem que ser pouco burocrático", completa.
O executivo espera uma recuperação do setor no segundo semestre. Para 2011, as projeções da Abit apontam para leve queda no faturamento que, no ano passado, somou US$ 90 bilhões.
 Bjs e até a próxima!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Crise de compromisso
 
Sonhos não realizados, planos não implementados, projetos inacabados, objetivos não atingidos, metas não alcançadas!

"Onde foi que errei?", esta é a pergunta que o líder abatido faz a si mesmo. "Se isso é o que precisa ser feito, por que as pessoas não fazem?" indaga o líder, entre a frustração e o espanto. "As pessoas têm informações e conhecimentos para produzirem o melhor desempenho. O que as impedem?" mais uma vez indignado, remoendo seus ressentimentos. Diante desses questionamentos, o líder imagina um rol de culpados: a negligência, a preguiça, o desinteresse, a desmotivação. E, nessa busca por culpados, o líder não consegue enxergar as verdadeiras causas.

Todos nós conhecemos uma série de chavões utilizados nos ambientes organizacionais: o cliente é rei (dentro de determinados limites, é claro) o cliente é a razão de ser da nossa empresa (depois da norma e da vontade do chefe) os funcionários formam o nosso maior patrimônio (isso é, se a empresa estiver tendo lucros, caso contrário...). Basta constatar: cerca de 90% dos programas de qualidade não atingem os resultados esperados prega-se a excelência mas o que geralmente se vê é um alto grau de mediocridade nos serviços prestados pelas empresas todos concordam em surpreender o cliente mas o que se verifica é uma legião de clientes assombrados pelo descaso e pela indiferença. Essa série de incoerências explica, como veremos a seguir, as razões de tantas frustrações nos ambientes de trabalho.

Em sã consciência todos querem a qualidade, a excelência, surpreender os clientes, produzir os melhores resultados. Todos os líderes desejam uma equipe de alto desempenho e não se trata de um desejo qualquer: trata-se de uma condição necessária para sobreviver e prosperar no mercado. Mas por que isso não ocorre com freqüência? Afinal, qual é o problema? Resposta: ausência de compromisso! Esta é a palavra: compromisso! Grife, sublinhe e acrescente no seu vocabulário diário.

Exemplos de baixos compromissos são fartos nas empresas: a mercadoria que não foi entregue no prazo pactuado as especificações dos produtos que não foram cumpridas conforme o acordado a produção que não deu conta de atender a demanda as vendas que não preencheram a capacidade produtiva a área de marketing que atrasou com as peças promocionais o setor financeiro que ainda não concluiu o orçamento as reuniões que não começam nos horários previstos as pessoas que não se preparam para as reuniões as metas que não são atingidas os líderes que não envolvem os funcionários nas decisões.

Crise de compromisso! Talvez seja esse o nome da doença que ataca a maior parte das empresas. E é claro que tudo isso se traduz em baixo desempenho e baixos resultados. E pior: na medida que as verdadeiras causas da crise de compromisso não são identificadas, o líder opta por medidas austeras e pressões de todos os tipos que agravam ainda mais a situação.

O que muitos líderes ignoram é que compromisso não se obtém com técnicas e normas. Não é uma questão de informações, conhecimentos e habilidades. Compromisso é uma questão de atitude! A base do compromisso está nos princípios ou valores humanos. E isso precisa ser aprendido pelas equipes... e principalmente pelos líderes.

Vale lembrar a frase do CEO que tirou a IBM da bancarrota, Lou Gerstner, que dizia "quero dirigir por princípios e não por procedimentos. Isso significa que quando surge uma situação, você não vai a um manual, pois sabe em seu coração e em sua cabeça o que fazer".

Pois bem! São os princípios e valores que garantem o compromisso. 

Em primeiro lugar, uma visão e um sentido de propósito. Uma visão clara de como queremos que seja a nossa empresa. Uma compreensão compartilhada de como queremos tratar os nossos clientes. Um propósito pactuado de como deve funcionar o nosso negócio. Este consenso é o primeiro passo para promover o compromisso no ambiente de trabalho. Está aí o primeiro desafio do líder: conquistar a adesão de todos em torno de uma causa, representada pela visão e um sentido de propósito.

Se todos estiverem de acordo com a causa, então surge o segundo princípio: a coragem. Coragem significa superar os obstáculos, romper os limites, ir além. Mas isso só acontecerá de fato se o propósito for envolvente e desafiador. A visão e o propósito funcionam como um ímã, mas é a coragem que impulsiona à ação. O primeiro passo é dado com vontade e determinação quando o coração (que possui o mesmo prefixo da palavra coragem) estiver abraçado à causa. Não existem barreiras quando a causa é nobre e o coração é grande.

O terceiro princípio está ligado à disciplina. Disciplina de manter a chama do propósito acesa, de manter a causa renovada, de não ceder à negligência e à preguiça, de fazer bem feito na primeira vez, de envolver-se para valer com os clientes e seus problemas, de escolher pelo certo, pelo ético e pelo verdadeiro ainda que seja a alternativa mais difícil.

O quarto princípio está relacionado à perseverança. Significa manter-se firme no propósito, não desanimar e nem recuar. Saber que a fé precisa ser  renovada diariamente. Reconhecer que os obstáculos existirão e que serão necessários para que as competências sejam ampliadas. Perseverar é não desistir apesar de tudo e de todos.

Observe que grande parte do denominamos de qualidade, excelência e superar expectativas dos clientes não se consegue com normas e regulamentos. Consegue-se com compromisso. E compromisso depende de princípios e valores, assuntos pouco tratados nas organizações. Compromisso é uma questão de integridade! E é difícil obtê-lo quando existem incoerências que partem da própria liderança.

Está aí a dica: comece o seu próximo programa de mudança organizacional  elegendo os princípios e valores norteadores das decisões e das ações. Tudo isso vai requerer muita conversação e participação. É o investimento necessário para a conquista do compromisso e este será o maior desafio dos líderes e organizações nos próximos anos.

Roberto Tranjan

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Mexa-se!
 
A economia está mesmo esquisita! Duvida? Então acompanhe dois eventos, acontecendo ao mesmo tempo.

Cena 1: um empresário fala em crise e queixa-se das dificuldades que enfrenta para manter sua empresa lucrativa.

Cena 2: outro empresário fala, entusiasmado, que pretende expandir seu mercado e ampliar a linha de produtos.

Alguém poderia pensar em várias alternativas: que são ramos de atividade diferentes que são mercados muito específicos, mais ou menos recessivos ou mais ou menos em expansão que um representa um nicho outro está num mercado de commodities que são produtos e serviços em estágios diferentes de seus ciclos de vida. Cada uma dessas possibilidades justifica alguns fatores, mas fixar-se apenas nesses fatores denota uma visão muito simplista.

Sabemos muito bem que nunca nossa economia esteve tão favorável para aqueles que estão desenvolvendo suas competências e alterando sua forma de atuar e nunca esteve tão desfavorável para os que continuam amadores e não buscam novos conhecimentos, teimando em permanecer na mesmice.

Uma das principais diferenças das empresas que desenvolveram novas competências é que aprenderam a não esperar. Nesse sentido, é bem verdade que o mercado não está - de maneira geral - aquecido e demandante. Não dá para faturar o necessário para cobrir os custos e gerar lucros suficientes, com aquela velha atitude de aguardar que o cliente entre na loja ou ficar ao lado do telefone, esperando uma ligação que ponha a área comercial em movimento. A passividade não combina com a atual conjuntura - aliás, para dizer a verdade nua e crua, não combina com nenhuma situação. O mercado precisa ser instigado, provocado, cutucado.

As empresas que estão conseguindo bons resultados possuem equipes que adotam uma postura pró-ativa, ou seja, vão à luta, não esperam "a banda passar". Os líderes reúnem suas equipes de vendas, estimulando-as a entrar em campo com muita garra, agindo da mesma forma com seus representantes e distribuidores. Lançam desafios, estabelecem metas, demonstram reconhecimento, quando a turma consegue bons feitos e ajudam o pessoal a corrigir o rumo, quando há equívocos. Mantêm canais abertos com os clientes finais, procuram conhecer suas necessidades e compreender suas realidades, levam em consideração suas queixas, enfim... corrigem, ratificam e aprimoram.

Nesse tipo de empresa, os desafios são contínuos, mas sempre bem vindos e gratificantes. O bom astral contribui muito para o sucesso, estimula as energias das pessoas que produzem e atendem o cliente, que também fica sadiamente contaminado por esse entusiasmo.

Nada é pior para os negócios do que um ambiente onde a desesperança prevalece, pois as pessoas passam o dia inteiro reclamando da vida, da economia, do governo... e sequer tentam fazer algo diferente para mudar a situação! Só sabem reclamar e procurar culpados em tudo quando é canto, menos no lugar certo.

Pessimismo também contagia. Caia fora dessa! Trate de encontrar outras maneiras de ver a sua empresa, o seu mercado, o seu negócio. Afaste-se do ciclo vicioso da escassez, com uma atitude positiva: amplie os conhecimentos, expanda as idéias, leia bons livros de negócios, converse com líderes que conseguem ver o mundo sob o prisma da abundância. E, sobretudo, reúna seus colaboradores para encontrar formas de acertar em cheio na mira do sucesso.
Mexa-se!

Roberto Tranjan

terça-feira, 5 de julho de 2011

DEDICAÇÃO

Dedicação é a capacidade de se entregar á realização de um objetivo.

Não conheço ninguém que tenha progredido na carreira sem trabalhar pelo menos doze horas por dia nos primeiros anos.

Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.

Da mesma forma, se você construir  uma relação amiga com seus filhos, terá de se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

 Se quiser um casamento gratificante, terá de investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem! 

Mas, para conseguir um resultado diferente da maioria, você tem de ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.

Não se compare a maioria, pois, infelizmente, ela não é modelo de sucesso.

Se você quiser atingir uma meta especial, terá de estudar no horário em que os outros estão tomando chop com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar, enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende da dedicação.
Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica.

Mas toda mágica é ilusão

A ilusão não tira ninguém do lugar onde está.

Ilusão é combustível de perdedores.

"Quem quer fazer alguma coisa encontra um meio"

"Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa".

(Roberto Shinyashiki)

Ganhei este texto  em fevereiro de 2006 de uma amiga muito especial Vera Cláudia, hoje resolvi dividir com vocês.