terça-feira, 13 de setembro de 2011

Ministro de Portos visita Itajaí em caráter emergencial...

Em visita emergencial ao Porto de Itajaí na tarde desta segunda-feira, 12, o ministro chefe da Secretaria de Portos da Presidência da República (SEP), Leônidas Cristino, vistoriou os impactos da correnteza do Rio Itajaí-Açu, em decorrência da última enchente ocorrida em Santa Catarina, e garantiu recursos da União para a garantia do desassoreamentodos canais de acesso e bacia de evolução do Complexo Portuário do Itajaí. “Vamos fazer tudo o que for necessário para que o Porto de Itajaí e demais terminais voltem a operar com as mesmas profundidades operadas antes das cheias”, afirmou o ministro de Portos.

Cristino assegurou que antes mesmo dos estudos de batimetria – para verificar o assoreamento – sejam concluídos o corpo técnico da SEP dará início a estudos e simulações, como forma de agilizar os procedimentos. “O Complexo de Itajaí é muito importante no contexto portuário brasileiro e vamos precisamos que as operações sejam retomadas com a maior brevidade possível”, disse.

Os estudos de batimetria devem iniciar assim que a correnteza, que hoje chegou a 10 nós, reduza. A expectativa é que comecem amanhã ou, no máximo, quarta-feira. Porem, antes mesmo dos estudos estarem concluídos a empresa belga Jan de Nul estará com uma draga operando em Itajaí, fazendo com que as
profundidades pré-enchente sejam retomadas o mais cedo possível.

Com relação às avarias no berço 1, que hoje é operado pela empresa APM Terminals Itajaí (APMT), segundo o ministro, os reparos devem ficar a cargo da iniciativa privada, uma vez que o berço é arrendado. “Mas temos a certeza que a APM dará início imediatamente aos reparos, já que é de seu interesse que o berço volte às operações o mais breve possível”, acrescentou.

Com a velocidade da correnteza, devido a vazão do grande volume de água represado nos municípios do Vale do Itajaí, o berço 1 sofreu recalque, ou seja, rebaixamento da plataforma do cais em alguns pontos, variando entre 15 centímetros e 20 centímetros. A APMT ainda não tem uma posição definida
com relação aos danos que a estrutura do cais sofreu, uma vez que há a necessidade de um minucioso estudo que deve iniciar amanhã, terça-feira, por
um grupo de engenheiros contratados pela empresa.

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