sexta-feira, 12 de julho de 2013

Produção industrial da zona do euro cai em maio e indica recuperação frágil

BRUXELAS - A produção industrial da zona do euro caiu em maio pela primeira vez em quatro meses, sugerindo uma recuperação frágil e desigual no bloco que enfrenta desemprego recorde e novas tensões políticas no sul.

A produção industrial nos 17 países que usam a moeda única caiu 0,3% na comparação mensal, após aumento de 0,5%em abril segundo dados revisados da agência de estatísticas da UE Eurostat. Economistas consultados esperavam um declínio de 0,2% em maio.
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a produção industrial em maio caiu como esperado 1,3%, após contração de 0,6% em abril.
A produção das duas maiores economias da Europa, Alemanha e França, recuou em maio, com Itália e Espanha mostrando pequenos aumentos. No geral, a produção industrial foi afetada por uma queda de 2,3% na produção de bens duráveis, como carros e TVs. Alemanha, França e Itália respondem por dois terços da produção industrial da zona do euro.


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Japão revisa produção industrial de maio para alta de 1,9% ante abril

TÓQUIO, 12 Jul (Reuters) - A produção industrial do Japão subiu 1,9% em maio ante o mês anterior, de acordo com dados revisados divulgados nesta sexta-feira, sugerindo um aumento sólido na atividade fabril devido à força da demanda doméstica.
A leitura ficou pouco abaixo da estimativa inicial de aumento de 2,0 % e seguiu-se a uma alta de 0,9% em abril.
O índice de utilização da capacidade avançou 2,3% em maio ante o mês anterior, para 98,1.


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Economia brasileira tem retração de 1,4% em maio, aponta Banco Central


SÃO PAULO - O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado espécie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou retração de 1,4% em maio ante abril, de acordo com dados dessazonalizados, informou o BC nesta sexta-feira.

Analistas consultados pela Reuters esperavam queda mensal de 0,90% em maio, de acordo com a mediana de 17 projeções. As estimativas variaram de quedas de 1,60% a 0,30%. O levantamento anterior mostrava que a economia brasileira havia crescido 0,84%, em abril sobre março, nas contas do Banco Central. O número mostrava uma desaceleração, já que o índice da autarquia (IBC-Br) registrara uma expansão da economia de 1,07% no mês anterior. Ou seja, a série histórica indica que a economia do país segue em desaceleração.
O governo trabalha com a hipótese do crescimento da economia brasileira ficar abaixo de 3%. A projeção da equipe econômica é considerada otimista demais pelos economistas do mercado financeiro. Segundo a pesquisa que o Banco Central faz com os analistas das principais instituições financeiras do país, a previsão para a expansão da economia brasileira despenca há um mês. Os sucessivos rebaixamentos da expectativa são reflexo de expectativas piores: mais juros e inflação alta.


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Ações asiáticas têm queda em meio a cautela antes de dados da China


SYDNEY - Os investidores das ações asiáticas passaram a adotar a cautela nesta sexta-feira, mesmo após um fechamento recorde em Wall Street, visto que os mercados se concentravam em dados chineses que podem oferecer evidências de fraqueza na segunda maior economia do mundo. 
Economistas consultados veem um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) chinês no segundo trimestre em 7,5% na mediana das projeções. Os dados serão divulgados na segunda-feira.
— Os dados fracos da balança comercial da China em junho fornecem um patamar pessimista para as estimativas do PIB no segundo trimestre. Dados mensais, incluindo a produção industrial e o investimento fixo, mostram que a economia da China desacelerou mais no segundo trimestre — disse o economista Alaistair Chan, da Moody's analytics em Sydney.
Uma confirmação de maior fraqueza na economia da China afetaria o apetite pelo risco. Mesmo assim, os principais mercados chineses tiveram a melhor semana em meses, auxiliados por sinais de suporte para setores prejudicados pelo excesso de produção.
Às 8h12 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão caía 0,3 por cento, após três sessões de ganhos sólidos.
Opondo-se à tendência mais fraca da região, as ações australianas valorizaram-se 0,16%, devido em grande parte à força nas principais mineradoras como a BHP Billiton.
Anteriormente, os investidores haviam comemorado o compromisso do chairman do Federal Reserve, banco central norte-americana, Ben Bernanke, em manter a política monetária expansionista pelo horizonte relevante.
Antes das declarações, dele, os mercados haviam começado a precificar a perspectiva de o Fed reduzir seu programa de compra de ativos já em setembro, após uma série de dados encorajadores que mostraram uma clara recuperação na economia.


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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Exportações chinesas caem 3,1% em junho, o maior recuo em 4 anos


Importações do gigante asiático registraram queda de 0,7%. Ainda assim, país fechou junho com superávit comercial de US$ 27,1 bi.


       As vendas ao exterior da China alcançaram os US$ 174,3 bilhões durante o mês de junho, o que representa uma queda de 3,1% em relação ao mesmo período do último ano, informou nesta quarta-feira (10) a Administração Geral de Alfândegas do gigante asiático.
        Esta inédita queda das exportações não ocorria desde janeiro de 2012, quando as vendas ao exterior apresentaram uma queda de 0,5%, e o dado anunciado hoje supõe a maior queda dos últimos quatro anos.
      O organismo informou também que as importações do gigante asiático se situaram aos US$ 147.1 bilhões no mesmo período, 0,7% a menos que em junho de 2012.
       Apesar das vendas ao exterior terem caído em maior medida do que as compras, o primeiro exportador mundial fechou junho com um superávit comercial equivalente a US$ 27,1 bilhões. Com tudo, o volume total de comércio exterior do primeiro exportador mundial apresentou uma baixa de 2% em relação aos números de junho de 2012.
        Os analistas atribuem os maus resultados de junho a uma maior vigilância por parte das autoridades nas transações comerciais - os números dispararam nos primeiros meses do ano depois que várias companhias aproveitaram este canal para movimentar dinheiro -, à frágil demanda externa, o esfriamento da segunda economia mundial e o crescente protecionismo.
        No primeiro semestre do ano, o volume de comércio exterior da China chegou praticamente aos US$ 2 trilhões, 8,6% a mais em comparação com os seis primeiros meses de 2012.
        Este crescimento está acima do limite marcado por Pequim para este ano, de 8%, embora esta meta tenha sido qualificada recentemente de "difícil de ser cumprida" pelas próprias autoridades chinesas, que levaram em conta as perspectivas pouco confiáveis de crescimento econômico para o resto do ano.

        Durante o ano de 2012, a China constatou a fraqueza da demanda externa e, particularmente, a queda de intercâmbios comerciais de seu principal sócio, a União Europeia, e registrou um crescimento de seu volume total de comércio exterior de 6,2%, um número muito abaixo dos objetivos estipulados e dos alcançados em exercícios anteriores.